Renda média dos paraenses aumenta, mas fica entre as mais baixas do Brasil; veja os números

Embora tenha apresentado alta, valor ainda é um dos menores do Brasil

O Liberal
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O rendimento mensal real domiciliar per capita no Pará chegou, em 2024, a R$ 1.326, o que representa uma alta de 13,9% em relação a 2022, quando era de R$ 1.164, a preços de hoje. Apesar do resultado positivo e de estar um pouco acima da média da região Norte (R$ 1.389), o Pará ainda tem uma das rendas mais baixas entre as 27 unidades da Federação, ficando à frente apenas de cinco estados: Maranhão (R$ 1.078), Ceará (R$ 1.210), Amazonas (R$ 1.231), Acre (R$ 1.259) e Alagoas (R$ 1.317).

Os dados fazem parte do módulo anual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, divulgado no último dia 8 de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em todo o Brasil, o rendimento mensal real domiciliar per capita alcançou, em 2024, o maior valor da série histórica iniciada em 2012: R$ 2.020. A alta foi de 16,8% acima da inflação em relação a 2022, quando era de R$ 1.730, também corrigido a preços atuais.

De acordo com a pesquisa do IBGE, todas as unidades da Federação apresentaram incremento real no período 2022–2024, sendo que em 19 delas houve recorde.

Os dados apontam que a Região Sul teve o maior rendimento mensal real domiciliar per capita em 2024 (R$ 2.499), seguida pelo Sudeste (R$ 2.381), Centro-Oeste (R$ 2.331), Norte (R$ 1.389) e Nordeste (R$ 1.319). Entre as unidades da Federação, a liderança ficou com o Distrito Federal (R$ 3.276), seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544).

Segundo a PNAD — que traz dados de rendimentos provenientes do trabalho e de outras fontes, como aposentadorias, pensões e programas sociais —, a população com algum tipo de rendimento no Brasil em 2024 chegou a 143,4 milhões de pessoas. Já o número de brasileiros que recebem benefícios de programas sociais do governo aumentou de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024.

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