PC do Pará deflagra operação ‘Muralha Estadual’ para cumprir mais de 300 mandados judiciais
Cerca de 1.200 policiais civis integram a operação e conseguiram apreender drogas, armas, munições, celulares, cartões bancários entre outros objetos
A Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 22, a operação ‘Muralha Estadual’, para dar cumprimento a 300 mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão em todo o Estado paraense.
Até o momento, foram efetuadas 210 prisões, sendo 176 em cumprimento a mandados de prisão e 34 prisões em flagrante, além de 174 mandados de busca e apreensão em todo o Pará, por crimes como tráfico de drogas, roubo, associação criminosa, estupro e outros crimes.
O governador do Estado, Helder Barbalho, destacou que este se tornou um dia histórico no Pará no combate à criminalidade. “A Polícia Civil do Estado, de forma integrada com todas as superintendências e delegacias do Pará, realizou a maior operação da história da Polícia Civil no sistema de segurança pública do Estado. Estamos falando de uma operação com um total de mais de 350 mandados judiciais, que, até este momento, nos traz um saldo extremamente importante no enfrentamento à criminalidade no Pará. O número de pessoas presas, de armas e entorpecentes apreendidos demonstra que foi usada a estratégia correta para enfraquecer e combater o crime no nosso Estado", pontuou.
Além das prisões estaduais, também foram presos dois líderes de uma facção criminosa, nos estados de Brasília e Manaus, além de mais duas prisões em Curitiba.
“Foram aproximadamente 30 dias de levantamentos e representações por mandados de prisão e de busca e apreensão para serem cumpridos hoje. A operação contou com a participação de todas as diretorias operacionais da Polícia Civil, além do envolvimento das superintendências regionais em todo o estado. As unidades de inteligência regionais, junto ao nosso núcleo central, reuniram o maior volume possível de informações e localizaram endereços ligados ao tráfico de drogas. O principal objetivo é encontrar e prender traficantes e indivíduos vinculados a facções criminosas, que também são alvos de mandados de prisão”, destacou o delegado-geral Benassully.
Aproximadamente 1.200 policiais civis fizeram parte da operação que aconteceu por meio das Diretorias de Polícia de Polícia Metropolitana (DPM), de Polícia do Interior (DPI), de Polícia Especializada (DPE), de Atendimento à Grupos Vulneráveis (DAV), Estadual de Combate à Crimes Cibernéticos (DECCC), do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
Para o delegado-geral adjunto, Temmer Khayat, a operação é resultado de um intenso trabalho integrado de investigação. “Essa é uma das várias ações articuladas por meio de investigações e do trabalho de inteligência que a Polícia Civil do Estado do Pará vem desenvolvendo no combate ao crime e às organizações criminosas. É também fruto de um esforço contínuo de investigação realizado pelas Delegacias de Polícia Civil em todo o Estado do Pará”, afirmou.
A operação segue em andamento em todo o território estadual para que sejam cumpridos o total dos mandados judiciais. Até o momento foram apreendidos 23 kg de drogas, 8 armas, munições, celulares, cartões bancários, apetrechos para embalar entorpecentes, balanças de precisão entre outros objetos, o que resultou na prisão em flagrante dos envolvidos.
“Primeiramente, parabenizamos o trabalho da Polícia Civil que já resultou em mais de 200 prisões relacionadas a vários crimes no Pará. Essa operação demonstra, mais uma vez, a presença do estado e o forte trabalho realizado pelas forças de segurança que vem garantindo a repressão dos crimes e a desarticulação de grupos criminosos que tentam se manter com essas práticas no Pará. Ressaltamos que vamos seguir investindo na qualificação dos agentes e no trabalho investigativo, para prevenir os crimes, mas também identificar, prender e desarticular grupos criminosos em nosso estado, garantindo a segurança e paz dos paraenses”, afirmou o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado.
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