Guarda municipal é preso por atirar em jovem de 18 anos dentro de carro, em Mocajuba
Conforme a PM, o tiro supostamente teria sido acidental. O suspeito responderá por lesão corporal grave, porte ilegal de arma de fogo, omissão de socorro e fornecimento de bebida alcoólica a adolescentes
O guarda municipal Márcio Cantão Braga foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (21/5), em Mocajuba, nordeste do Pará, após se apresentar na delegacia do município. De acordo com as autoridades, ele é suspeito de atirar contra Gabriela Rodrigues Barradas, 18 anos, dentro de um carro na última segunda-feira (19/5). Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito, que tinha um mandado de prisão preventiva em aberto, responderá por lesão corporal grave, porte ilegal de arma de fogo, omissão de socorro e fornecimento de bebida alcoólica a adolescentes.
Segundo a Polícia Militar, Márcio e Gabriela retornavam de um balneário em Baião, onde tinham consumido bebidas alcoólicas, com destino a Mocajuba. Quando os dois chegaram na PA-151, houve um disparo de arma de fogo no automóvel e atingiu a jovem. Conforme a PM, o tiro supostamente teria sido acidental.
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Após o disparo, Márcio saiu do carro e permaneceu na beira da estrada, apresentando descontrole emocional, ainda conforme a PM. A vítima foi socorrida pelos outros ocupantes do carro, que não tiveram o nome revelado, até o Hospital Municipal de Mocajuba, onde deu entrada em estado grave, e precisou ser transferida para Belém. Até o começo da tarde desta quarta-feira (21/5), o quadro clínico atualizado dela não havia sido divulgado.
O carro onde ocorreu o tiro foi apreendido. Nele a polícia encontrou marcas de sangue e uma perfuração no banco de trás. Em nota, a PC confirmou que cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o suspeito.
A Redação Integrada de O Liberal tenta contato com a defesa de Márcio e com a Prefeitura de Mocajuba. Em ambos os casos, a reportagem aguarda retorno.
Denuncie violência doméstica
É importante ressaltar a importância de buscar ajuda em casos de violência doméstica. Ao testemunhar agressões contra mulheres, é fundamental ligar para o número 190 e denunciar. Além disso, é possível fazer denúncias por meio do número 180, que corresponde à Central de Atendimento à Mulher, e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Outras opções incluem o aplicativo Direitos Humanos Brasil (Android e iOS)e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
A maioria dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-companheiros das vítimas, mas a Lei Maria da Penha também abrange agressões perpetradas por familiares.
Vítimas de violência doméstica têm até seis meses para realizar a denúncia e buscar proteção.
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