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Manuscrito perdido há 400 anos sobre a lenda do rei Arthur e do mago Merlin é encontrado

Pesquisadores conseguiram ler único fragmento existente de um manuscrito medieval que narra a história de Merlin, sem prejudicar o documento e com auxílio de tecnologia

Gabrielle Borges
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A história do lendário mago Merlin ganhou uma nova continuação com o uso de tecnologia de ponta, que recuperou um arquivo sumido por mais de 400 anos.

Esse pedaço da história é o único fragmento existente de um manuscrito medieval que narra a história de Merlin e as primeiras vitórias do rei Arthur, mítico monarca da Grã-Bretanha.

Nessa versão, o mago se transforma em um harpista cego que desaparece no ar e reaparece como uma criança careca que proclama éditos (anúncios de leis) ao rei Arthur enquanto não usa roupa íntima. Merlin, cujos poderes parecem vir do fato de ser filho de uma mulher fecundada pelo diabo, pede para levar o emblema de Arthur ao campo de batalha. O achado desse fragmento permite que a lenda seja contada de forma mais coerente.

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Durante 400 anos, esse capítulo da famosa história medieval ou despercebido e chegou a ser reutilizado como capa de um livro na era elisabetana (o reinado de Elizabeth 1ª), para proteger um registro de propriedades. O fragmento Suite Vulgate du Merlin ("Continuação vulgar de Merlin") tem cerca de 700 anos e foi encontrado por um arquivista da biblioteca da Universidade de Cambridge, dobrado e costurado na capa de um registro do século 16.

A Suite Vulgate du Merlin está escrita em francês antigo e é uma raridade, já que existem menos de 40 cópias no mundo.

Usando tecnologia de ponta, os pesquisadores da biblioteca conseguiram capturar digitalmente as partes mais iníveis do manuscrito sem precisar desdobrá-lo nem descosturá-lo do local onde está, permitindo assim, a sua preservação e evitar danos — tornando possível sua leitura pela primeira vez em séculos.

A descoberta do manuscrito perdido não apenas enriquece o legado das lendas arturianas, mas também demonstra o potencial da tecnologia moderna na preservação e interpretação de textos históricos.

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com

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