O que é o Pix Automático? Entenda a nova função que estreia no dia 16
O Pix Automático visa facilitar o pagamento de contas recorrentes, como mensalidades, condomínio, s, planos de saúde e serviços

O Banco Central anunciou que o Pix Automático, uma nova função do sistema de pagamentos instantâneos, começará a operar oficialmente em 16 de junho de 2025. A apresentação formal está marcada para o dia 4 de junho, em um evento realizado em São Paulo, com a presença do presidente da instituição, Gabriel Galípolo.
O objetivo do Pix Automático é simplificar o pagamento de despesas recorrentes, como mensalidades escolares, taxas de condomínio, s, planos de saúde e contas de serviços essenciais. A proposta é ampliar ainda mais o uso do Pix, oferecendo uma alternativa ao tradicional débito automático, mas com menos burocracia e maior abrangência, especialmente para pequenos negócios.
Pix Automático e Pix Recorrente: quais as diferenças?
Embora semelhantes, os dois não são a mesma coisa. O Pix Recorrente, já disponível em algumas instituições financeiras, permite que o próprio usuário programe transferências periódicas de valores fixos para datas pré-estabelecidas, com a necessidade de autorizar cada agendamento.
Por outro lado, o Pix Automático vai além: as empresas enviam uma solicitação para que o cliente autorize débitos automáticos, que podem variar em valor e data, dependendo do serviço contratado. Ele se assemelha bastante ao débito automático tradicional, mas com um diferencial: não exige acordos prévios entre bancos e empresas, o que deve facilitar o o e adesão de negócios de menor porte.
Como será na prática?
Para os consumidores:
Ao contratar um serviço, o cliente receberá, pelo aplicativo do seu banco, um pedido de autorização para realizar os pagamentos de forma recorrente. Se concordar, os valores serão debitados automaticamente, conforme o que foi combinado, sem necessidade de aprovar cada pagamento individualmente. O consumidor terá total controle, podendo cancelar ou ajustar a autorização sempre que quiser.
Para as empresas:
Empresas de todos os portes poderão utilizar o Pix Automático para fazer cobranças frequentes. Elas enviam uma solicitação ao cliente e, uma vez que ele aprove, am a receber os pagamentos de forma automática. O Banco Central aposta que essa inovação pode ajudar a reduzir os índices de inadimplência e proporcionar uma gestão financeira mais previsível para os negócios.
Para os bancos:
As instituições financeiras terão que disponibilizar essa funcionalidade em suas plataformas. Desde fevereiro, o Banco Central realizou uma fase de testes, que será encerrada no dia 6 de junho, justamente para assegurar que o sistema opere de forma segura e integrada.
Perguntas mais comuns
É seguro?
Sim. O Pix Automático seguirá todos os protocolos de segurança já presentes no Pix tradicional: criptografia, autenticação e possibilidade de rastreamento de todas as operações. Além disso, só será ativado mediante autorização explícita do cliente, que pode revogar quando quiser.
Vai ter cobrança de taxa?
Para pessoas físicas, o serviço será gratuito. Já as empresas poderão ter que arcar com tarifas, dependendo das políticas da instituição financeira onde recebem os pagamentos.
Quem pode usar?
Qualquer pessoa física poderá usar o Pix Automático como pagador. Já como recebedor, a funcionalidade será exclusiva para pessoas jurídicas, sendo ideal para quem realiza cobranças frequentes, como escolas, academias, prestadores de serviços e empresas de .
Como ativar?
A empresa envia um pedido de autorização, que o cliente recebe no aplicativo do banco. Se aceitar, os pagamentos arão a ser feitos automaticamente, de acordo com as condições estabelecidas.
É possível cancelar?
Sim. O cliente pode cancelar a autorização a qualquer momento, diretamente pelo aplicativo do banco.
Precisa de chave Pix?
Não obrigatoriamente. O Pix Automático pode ser realizado utilizando os dados bancários convencionais, como número da conta e agência, sem a necessidade de uma chave Pix.
*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de Política e Economia
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