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Haddad diz que recuo de IOF foi 'técnico' e que não falou com Lula

Apesar do recuo na tributação de fundos, o Ministério da Fazenda manteve as demais medidas anunciadas na quinta-feira como o aumento do IOF em planos de previdência privada, crédito para empresas e operações de câmbio.

Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o recuo na tributação de fundos de investimentos no exterior por meio do IOF foi "técnica" e não ou pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo, 25, Haddad defendeu o recuo como um reconhecimento de críticas "corretas".

"A minha decisão foi absolutamente técnica. Foi tomada horas depois do anúncio, assim que me chegaram as informações sobre o problema. Antes de mais nada, chequei com pessoas em que eu confio para saber se aquelas informações estavam corretas. E assim que eu identifiquei que havia um problema, reuni virtualmente a equipe para redigir o ato de correção", disse Haddad.

Como mostrou o Estadão, o governo federal reavaliou a medida após forte repercussão negativa entre investidores do mercado financeiro.

FORMA DO COMUNICADO

Apesar do recuo na tributação de fundos, o Ministério da Fazenda manteve as demais medidas anunciadas na quinta-feira como o aumento do IOF em planos de previdência privada, crédito para empresas e operações de câmbio.

Com a repercussão negativa quanto a tributação de fundos, medidas para a contenção de gastos, também anunciadas no pacote, acabaram ofuscadas.

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Para Haddad, a Fazenda não errou na forma como o anúncio foi feito, pois o recuo foi comunicado antes da abertura do mercado. "Não acredito que isso desmereça a construção que foi feita. Não corrigir depois das informações prestadas seria um erro", disse.

Haddad afirmou ainda que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou das discussões sobre o conjunto de medidas, mas não tomou parte na redação do decreto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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