'Geladão Fluvial': Viagens para Cotijuba terão ajustes; confira o que mudou
Gestão municipal ajusta operação com os barqueiros que operam a linha entre Cotijuba e Icoaraci

Após uma reunião em Cotijuba com representantes da cooperativa de barqueiros que operam a travessia entre ilha e o distrito de Icoaraci, além de moradores, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade (Segbel), definiu que a lancha chamada "Geladão Fluvial" deixará de operar no horário do meio-dia em dias úteis. A decisão busca equilibrar a oferta de transporte, mantendo os postos de trabalho dos barqueiros e garantindo a sustentabilidade do serviço.
O turno do meio-dia em dias úteis será assumido exclusivamente pela cooperativa de barqueiros locais. O "Geladão Fluvial" das 12h será mantido aos finais de semana, feriados e período de férias escolares, para suprir o período de maior fluxo de visitantes na ilha.
“O 'Geladão' veio para atrair mais pessoas, principalmente turistas, e isso beneficia a economia local. Por isso, foi uma decisão acertada mantê-lo nesses dias em que Cotijuba é mais procurada”, comemorou Isabel Mendes, moradora da ilha.
VEJA MAIS
Preço ível para estudantes de Cotijuba
Para compensar a alteração, a Prefeitura determinou que os estudantes da ilha pagarão R$ 2,30 — valor equivalente à meia agem urbana — e os estudantes oriundos de Belém pagarão R$ 5, metade da tarifa convencional da travessia oferecida pela cooperativa.
“O lado bom é que teremos vários barqueiros prestando o serviço, mas com um preço ível para nós, estudantes, que precisamos nos deslocar todos os dias para Belém. Antes, o custo era muito alto sem esse benefício”, avaliou Jorge Luiz, universitário e morador de Cotijuba.
Ferry Boat
Entre as medidas anunciadas, está também a substituição de uma das lanchas "Geladão Fluvial" por um ferry boat, com capacidade para 700 ageiros, equipado com ar-condicionado e estrutura para transporte de cargas. A nova embarcação começará a operar dentro de 15 dias, atendendo à demanda dos moradores por uma opção que possibilite o abastecimento da ilha com alimentos, mercadorias e insumos.
A Segbel destacou que o diálogo com a comunidade permanece aberto e que novas medidas poderão ser implementadas, conforme as necessidades da população local. “O que queremos é incentivar a economia da ilha e promover uma mobilidade justa, ível e integrada, que beneficie a todos”, concluiu Luciano de Oliveira, titular da Segbel.
*Ayla Ferreira, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do Núcleo de Atualidade
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA