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Creche para cães proporciona bem-estar para os pets e tranquilidade para os tutores

"Esse é o nosso trabalho: entregar eles com menos adrenalina”, diz a empresária Camila Rodrigues, proprietária de um desses espaços em Belém

Dilson Pimentel
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As mochilas, pequenas e coloridas, logo na entrada do espaço, sugerem que é uma creche para crianças. Mas, na verdade, é uma creche para cachorros e funciona, em Belém, de segunda a sábado, atendendo mais de 70 pets. A empresária Camila Rodrigues, proprietária do espaço, comentou que o funcionamento da creche parece com o de uma escola para crianças. "Só que a gente tem algumas particularidades, como fazer uma avaliação dos cães, ver se eles são aptos para a creche, tanto a parte comportamental quanto a parte de saúde deles”, explicou.

Uma vez feita essa pré-avaliação, eles am para a avaliação principal - ar um dia na creche fazendo recreação. “E aí a gente vai introduzindo eles de acordo com o que cada um tem para oferecer para a gente”, contou. Não há uma idade limite para ficar na creche. “É mais mesmo os cuidados que a gente tem: se já é mais idoso, se ainda é muito bebê, mas não tem idade nem mínima e nem máxima. Aliás, a gente pode dizer que tem a idade mínima que é depois da vacinação. Então eles começam a vir depois do quinto ou sexto mês”, afirmou.

A equipe da creche vai avaliando o bem-estar dos doguinhos. “Enquanto a gente faz as atividades, que continuam proporcionando bem-estar para eles, não causando nenhum desconforto também, eles podem vir”, contou. Há uma rotina na creche. Abre às 7h30 e equipe recebe os pets até umas 9 horas. “Cada um fica nas suas divisórias. Temos espaço, a gente separa os pequenos dos grandes. E aí, depois das 9 horas, a gente começa a fazer as atividades”, explicou. “As nossas atividades principais são de faro, fazer eles farejarem, procurar a petiscaria, e fazer atividades físicas, onde a gente procura estimular. Esse é o nosso foco: arranjar atividades que façam estímulos”, contou.

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image A empresária Camila Rodrigues, proprietária do espaço, comentou que o funcionamento da creche parece com o de uma escola para crianças: "Só que a gente tem algumas particularidades, como fazer uma avaliação dos cães, ver se eles são aptos para a creche, tanto a parte comportamental quanto a parte de saúde deles” (Foto: Ivan Duarte/O Liberal)

Depois, há o horário de descanso. Em seguida, horário da alimentação, banho. “E, de tarde, a gente volta a fazer algumas atividades, que eu já digo que são atividades mais calmas. E aí eles vão saindo quando os pais vêm buscar. A partir das 15 horas, a gente já está com todo mundo pronto para entregar. Alguns vão logo embora, e alguns ficam com a gente até as 18 horas, quando a gente encerra”, contou.

Camila Rodrigues comentou como esse espaço é importante para os tutores dos cães.  “A gente vê uma ajuda no cuidado deles, porque, hoje em dia, todo mundo está muito ocupado. Então não tem tempo para ir na rua, ear. Eles têm muita energia. Então ajuda muito os tutores, porque a gente já cansa eles, deixam de fazer ‘bobagem’ em casa, como destruir, roer as coisas, e já entrega banhado e alimentado e, principalmente, bem cansado”, disse.

Creche melhora o comportamento dos doguinhos

A creche também é boa para os cães. “Sim, nós já tivemos muitos animais que mudaram, inclusive, a melhora de pelo. O cachorro que veio com a gente com queda de pelo, e os tutores e o veterinário não sabiam mais o que fazer. Claro que, depois de ar por toda uma orientação do veterinário, a gente entrou com a parte física. E, depois de algum tempo a gente conseguiu ver uma melhora na qualidade de vida dele. Ver logo o comportamental. Melhora logo”, afirmou.

Ela comentou sobre a interação entre os cães. “Aí vai variar mesmo de personalidade, sempre muito parecido com a gente. Mas o ideal é que a gente consiga fazer essa socialização, para que todos possam ficar bem. Então, eles se comportam, mas a gente sempre avisa: são cães. Então a gente tem que estar trabalhando, para não sair uma briga, não acontecer nada. Mas, em regra, eles socializam muito bem, como vocês podem ver, a gente consegue organizar todo mundo, para ficar cada um no seu grupo com tranquilidade”, disse.

Não precisa separar pelo sexo. Só mesmo pelo porte, e quando for casos muito extremos, a equipe os separa pelos extremos da idade. “Ou ainda é muito novinho, ou então ainda já é muito idoso, e não pode fazer mais atividade. Eu sempre digo: quem está na creche não é comportado. Precisa gastar energia. Esse é o nosso trabalho: entregar eles com menos adrenalina”, disse.

Sobre a equipe que trabalha na creche, ela afirmou que faz uma seleção direta das pessoas que trabalham no espaço. “Tenho a primeira equipe que foi formada em 2017, quando nós iniciamos. Hoje tem uma equipe nova também se renovando, e eu gosto que eles trabalhem diretamente aqui comigo. Primeiro sou eu que faço essa avaliação, que aprendam aqui mesmo. A gente faz uma triagem de personalidade, é lógico, mas eu gosto que eles aprendam aqui com a gente”, completou.

 

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